Crescimento e convergência na América do Sul : 1969-2000

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Esta dissertação tem como objetivo analisar se a forma de progresso técnico Marx-viesado, aumento da produtividade do trabalho e declínio na produtividade do capital, esteve presente na Argentina, no Brasil, no Chile, na Colômbia, no Paraguai, no Uruguai e na Venezuela, entre 1969 e 2000. Emprega-se a relação distribuição-crescimento, uma reta que possui a produtividade do trabalho como intercepto vertical e a produtividade de capital como intercepto horizontal, para analisar o padrão de progresso técnico nessas economias. Um modelo de crescimento na tradição clássico-marxista com catch-up é desenvolvido, no qual a forma de progresso técnico e a acumulação de capital possuem um papel determinante para a convergência na produtividade do trabalho. Por fim, investiga-se o processo de convergência entre o Canadá, os Estados Unidos e o Japão e se ocorreu convergência entre as cinco maiores economias da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Venezuela), e entre as que compõem o Mercado Comum do Sul Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Houve convergência entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento entre 1969 e 1980, seguido de divergência a partir dos anos 80. Nas cinco maiores economias da América do Sul houve convergência na produtividade do trabalho e o salário real até meados da década de 90. Nos países do Mercosul, a produtividade do trabalho apresentou uma leve convergência até o final da década de 80, ocorrendo uma divergência nos anos 90.

ASSUNTO(S)

economia trabalho - produtividade capital distribuiÇÃo de renda progresso tÉcnico (economia) economia desenvolvimento econÔmico

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