Crescimento de Paecilomyces variotii em B0 (diesel), B100 (biodiesel) e B7 (mistura), degradação e detecção molecular

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/09/2015

RESUMO

ResumoA introdução de biodiesel ao diesel pode permitir que o combustível se torne mais suscetível ao crescimento de microorganismos, especialmente durante o armazenamento incorreto. Para analisar o efeito da adição de biodiesel em diesel puro no crescimento de Paecilomyces variotii, avaliou-se seu desenvolvimento em microcosmos contendo diesel puro (B0), mistura diesel/biodiesel (B7) e biodiesel puro (B100). Em microcosmos com meio mineral mínimo e B0, B7 ou B100, após 60 dias, a biomassa (peso seco) formada na interface óleo-agua com B7 e B100 foi significativamente maior quando comparada com a de B0. A análise de infravermelho mostrou redução da fração carbonila em B7 e B100, sugerindo a formação de compostos intermediários em B7. Para monitorar uma possível contaminação de tanque de armazenamento de combustível por P. variotii, amostras foram colhidas e analisadas por um teste de PCR específico para detecção de esporos deste fungo em fase aquosa. Este método foi capaz de detectar um mínimo de 103 esporos ml–1, correspondente a 0.0144 ng µl–1 de DNA. Especificidade foi testada contra Aspergillus fumigatus e Pseudallescheria boydii.

ASSUNTO(S)

biodiesel paecilomyces variotii deteriogênico biodegradação espectroscopia de infravermelho pcr

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