CRESCIMENTO DE ESPÉCIES NATIVAS DA AMAZÔNIA SUBMETIDAS AO PLANTIO NO ESTADO DE RORAIMA

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. Florest.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

RESUMO Um importante desafio para a pesquisa florestal na Amazônia é o de encontrar formas de reflorestar áreas degradadas com a utilização de um maior número de espécies nativas e identificar espécies tropicais comercialmente atrativas adaptadas a plantios a pleno sol. Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial em diâmetro e altura de seis espécies nativas da Amazônia em um ensaio preliminar de espécies. Os dados para a realização deste estudo foram oriundos de remedições de 72 árvores em um período de 9 anos. As espécies selecionadas para este trabalho foram a cupiúba (Goupia glabra), o cumaru (Dipterix odorata), a andiroba (Carapa guianensis), a castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa), o pará- pará (Jacaranda copaia) e a tatajuba (Bagassa guianensis). As curvas cumulativas de crescimento em diâmetro e altura foram obtidas pelo ajuste da função de Chapman-Richards. Apesar da pouca idade dos plantios, obteve-se bom ajuste da função para as espécies estudadas, sendo o pará-pará a espécie que apresentou maior crescimento em diâmetro e altura em todas as idades. A análise do incremento médio anual em diâmetro indicou que, com exceção da cupiúba, pode-se esperar incrementos médios superiores a 2 cm, mediante a adoção de espaçamentos e programas de desbaste adequados.

ASSUNTO(S)

reflorestamento curva de crescimento função de chapman-richards

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