CRESCIMENTO DE ESPÉCIES DE ÁRVORES FRUTÍFERAS DIFERENTES EM SISTEMAS SILVIPASTORIL DURANTE A FASE DE ESTABELECIMENTO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Os benefícios de integrar os componentes agrícolas já são bastante conhecidos, porém o conhecimento sobre os processos ecológicos da competição das plantas ainda é uma barreira para essa tecnologia. O objetivo deste estudo foi avaliar a interação entre espécies fruteiras e a vegetação sob suas copas na fase de estabelecimento de sistemas silvipastoris no Mato Grosso, Brasil. O experimento foi implantado em 2013 e avaliado em 2015. Estes sistemas foram compostos por oito espécies de fruteiras consorciadas com Tifton-85. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com duas repetições de área por tratamento. Foi avaliado o desempenho agronômico das espécies fruteiras, caracterização do ambiente luminoso e o acumulo de material vegetal sob as copas. A aceroleira Roxinha apresentou os maiores valores de índice de área foliar (IAF) e interceptação luminosa (IL) devido a um dossel mais denso com baixa porosidade e a menor qualidade de luz disponível sob as copas das árvores (menor relação vermelho/vermelho distante - V/Vd), condicionando a uma redução no acúmulo de material vegetal sob as copas. As goiabeiras cresceram mais do que as outras espécies, contudo apresentaram os menores valores de IAF e IL e alta relação V/Vd, permitindo a presença de mais plantas sob sua copa. Cajazeira demonstrou resposta similar, contudo esta espécie é decídua, podendo apresentar um potencial mais limitado em sistemas integrados. Bananeira e coqueiro mostraram uma grande dependência de irrigação durante a estação seca. As demais espécies apresentaram um crescimento adequado e potencial para controlar o crescimento das plantas sob suas copas.

ASSUNTO(S)

competição consórcio ambiente luminoso.

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