Crescimento, composição mineral e sintomas visuais de deficiências de macronutrientes em plantas de Alpinia purpurata cv. Jungle King.

AUTOR(ES)
FONTE

2007.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A Alpínia purpurata (Vieill.) Schum é uma planta tropical herbácea da família Zingiberaceae, sendo bastante difundida no Brasil e cultivada em jardins para formação de maciços florais. Seu uso como flor de corte tem crescido substancialmente, nos últimos anos, em função da grande durabilidade e exuberância de suas inflorescências, além da possibilidade de continuo florescimento no transcorrer do ano. A floricultura é uma realidade hoje, um agronegócio que se tomou visível por ser uma atividade competitiva, altamente rentável, que exige a utilização de tecnologias, conhecimento técnico e promove a fixação do homem no campo. O Estado do Pará apresenta condições favoráveis para contribuir no atendimento desse mercado, entretanto, a produtividade de flores de corte é baixa, em virtude do pouco conhecimento dos diferentes componentes do sistema de produção, especialmente, com relação aos estudos de melhoramento genético, nutrição, adubação e calagem entre outros. Nesse contexto, plantas de alpínia foram cultivadas em casa de vegetação da Embrapa Amazônia Oriental, em substrato de quartzo moído, irrigadas com solução nutritiva de Hogland & Arnon (1950), e submetidas aos tratamentos: Completo (macro + micronutrientes) e omissão de N, P, K, Ca, Mg e S. As unidades experimentais foram constituídas por um vaso contendo uma planta. Avaliou.se a altura, número de folhas, número de perfilhos, teor de clorofila, massa seca de folhas, hastes e raízes e teor dos nutrientes nas folhas. Após 15 dias do início dos tratamentos, começaram a surgir os primeiros sintomas de deficiências. No tratamento com omissão de magnésio observou-se, de imediato, a deficiência desse nutriente na planta. A altura de plantas dos tratamentos com omissão de nutrientes, com exceção do tratamento com omissão de enxofre, foi reduzida significativamente em relação ao tratamento completo. O nutriente enxofre apresentou-se significativamente superior quanto ao número de folhas em relação ao tratamento completo.Os teores dos nutrientes, sem deficiências (completo) e deficientes, obtidos nas folhas de alpínia foram: N= 25,16 e 16,1 g kg-l; P= 5,10 e 1,4 g kg-l; K= 36,14 e 16,8 g kg-l; Ca= 5,92 e 0,7 g kg-l; Mg= 5,64 e 1,3 g kg-l e S= 4,16 e 2,0 g kil..

ASSUNTO(S)

floricultura composição mineral deficiência alpinia purpurata

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