Craniotomia descompressiva para tratamento do infarto maligno da artéria cerebral media: mortalidade e desfecho
AUTOR(ES)
Bongiorni, Gianise Toboliski, Hockmuller, Marjeane Cristina Jaques, Klein, Cristini, Antunes, Ápio Cláudio Martins
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
RESUMO Objetivo Avaliar a capacidade funcional de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico no território da artéria cerebral média (ACM) submetidos à craniotomia descompressiva (CD) no período de 30 dias pela escala de Rankin. Métodos Estudo transversal em um hospital universitário. Entre junho de 2007 e dezembro de 2014, analisados retrospectivamente os registros de todos os pacientes submetidos a CD devido a enfarte maligno na ACM. A taxa de mortalidade foi definida durante o período de internação. O resultado da estratificação da qualidade de vida foi através da escala Rankin modificado (mRS) mensurado em 30 dias após o procedimento. Resultados A taxa de mortalidade CD foi de 30% (IC 95% 14,5-51,9) para os 20 pacientes relatados. A mRS 30 dias de pós-operatório foi => 4 [3,3-6] para todos os pacientes. Conclusão CD deve ser considerada uma alternativa real para o tratamento de pacientes com enfarte isquêmico no território da ACM.
ASSUNTO(S)
craniotomia infarto cerebral hipertensão intracraniana
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