Covid-19 no Brasil: Aprendendo a Andar no Escuro sem Deixar Nada para Trás
AUTOR(ES)
Fernandes, Juliano Lara
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo O objetivo é relatar um caso de lesão macular induzida por laser pointer e descrever suas características utilizando a tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT), assim como o resultado do tratamento com injeções intravítreas. Um homem de 35 anos apresentou uma história de perda da visão central no olho direito (OD) de 6 dias de evolução após um disparo acidental de laser (comprimento de onda de 532 nm). O paciente foi submetido a exame oftalmológico completo, incluindo SD-OCT, que sugeriu a presença de neovascularização coroidal (CNV) subfoveal. Isso não foi confirmado devido à indisponibilidade de ferramentas como angiografia fluoresceínica, angiografia com indocianina verde e angiografia por OCT. A acuidade visual (AV) com melhor correção foi inicialmente de 20/400 no OD. Assim, considerando uma CNV presumida, três injeções intravítreas de bevacizumabe (a primeira combinada com triancinolona acetonida) foram realizadas no OD. A AV melhorou para 20/25 aos 3 meses após a primeira injeção intravítrea, com resolução completa da exsudação. Nos 12 meses seguintes, a AV permaneceu estável e nenhuma evidência de progressão ou desenvolvimento de neovascularização foi observada. O laser pointer pode causar CNV quando acidentalmente direcionado para o olho. Nesse caso, a suposta CNV induzida por laser teve uma excelente resposta às injeções de bevacizumabe e triancinolona acetonida.
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