COVID-19 e Estado de Hipercoagulabilidade: Uma Nova Perspectiva Terapêutica
AUTOR(ES)
Nascimento, Jorge Henrique Paiter; Gomes, Bruno Ferraz de Oliveira; Carmo Júnior, Plínio Resende do; Petriz, João Luiz Fernandes; Rizk, Stephanie Itala; Costa, Isabela Bispo Santos da Silva; Lacerda, Marcus Vinicius Guimarães; Bacal, Fernando; Hajjar, Ludhmila Abrahão; Oliveira, Gláucia Maria Moraes de
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-05
RESUMO
RESUMO Foi realizado um levantamento de 11 anos (2007-2018) dos achados epidemiológicos, clínicos e patológicos de equinos com ruptura gástrica primária (RGP). Vinte equinos apresentaram RGP, dos quais nove (45%) foram avaliados clinicamente e 11 (55%) foram enviados mortos, sendo todos os animais necropsiados. A RGP contribuiu com prevalência de 0,31% de todos os atendimentos de equídeos (9/2.868), 1,83% (9/491) dos casos de cólica, e 4,1% (20/487) das necropsias em equídeos. Alimentos altamente fermentáveis (n=7), compactação gástrica (n=4) e perfuração de úlcera gástrica (n=1) foram as principais causas de RGP, enquanto oito equinos tiveram ruptura gástrica idiopática. Os equinos avaliados clinicamente apresentaram-se taquicárdicos, taquipneicos, febris, desidratados, com mucosas anormais, aumento da tensão abdominal e motilidade intestinal reduzida. O manejo inadequado da dieta, como a ingestão de forragens de baixa qualidade e alimentos altamente fermentáveis, foi o principal fator de risco associado à RGP no Centro-Oeste do Brasil. É importante aumentar a conscientização dos proprietários de equinos sobre o manejo alimentar adequado para minimizar a RGP.