Covid-19 and Metabolic Syndrome
AUTOR(ES)
Chocair, Pedro Renato; Neves, Precil Diego Miranda de Menezes; Pereira, Leonardo Victor Barbosa; Mohrbacher, Sara; Oliveira, Erico Souza; Nardotto, Luciana Loureiro; Bales, Alessandra Martins; Sato, Victor Augusto Hamamoto; Ferreira, Bernadete Maria Coelho; Cuvello Neto, Américo Lourenço
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Sabe-se que RNAs longos não codificantes (lncRNAs) desempenham um papel crítico na progressão tumoral. A expressão anormal do RNA 1 anti-senso LncRNA PTPRG (PTPRG-AS1) já foi relatada em diversos tumores. Assim, buscamos determinar a expressão e significância clínica do PTPRG-AS1 em pacientes com câncer de ovário epitelial (COE). METODOLOGIA As expressões do PTPRG-AS1 foram avaliadas em 184 pares de amostras tumorais de COE e tecidos normais adjacentes. Os níveis de lncRNAs e GAPDH alvo foram examinados usando o método padrão de SYBR Green. As relações entre as expressões do PTPRG-AS1 e as características clínico-patológicas foram analisadas através do teste qui-quadrado. Uma análise multivariada utilizando o modelo de riscos proporcionais de Cox foi realizada para avaliar o valor prognóstico do PTPRG-AS1 em pacientes com COE. RESULTADOS Constatou-se que as expressões do PTPRG-AS1 foram nitidamente maiores nos tecidos de COE em relação aos espécimes adjacentes não tumorosos (p<0,01). Níveis mais elevados do PTPRG-AS1 em pacientes com COE foram associados a um estágio avançado de FIGO (p = 0,005), grau (p = 0,006) e metástases à distância (p = 0,005). As análises de sobrevida revelaram que pacientes com expressões elevadas do PTPRG-AS1 tiveram uma diminuição significativa da sobrevida global (p = 0,0029) e da sobrevida livre de doença (p = 0,0009) em relação àqueles com baixas expressões do PTPRG-AS1. As análises multivariadas indicaram que a expressão do PTPRG-AS1 foi um fator de prognóstico independente tanto para a sobrevida global quanto para a sobrevida livre de doença em pacientes com EOC (p < 0,05). CONCLUSÃO Nosso estudo sugere que o PTPRG-AS1 pode ser um novo biomarcador prognóstico para pacientes com COE.
