Cotidiano, escrita de si e coronelismocorrespondência de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros (1903-1916)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Este trabalho que traz por título Cotidiano, Escritas de si e o Coronelismo: a correspondência de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros (1903 a 1916), visa analisar um Corpus documental ainda não usado, formado por 58 correspondências de Manoel de Freitas Valle Filho a Borges de Medeiros, no período entre 1903 a 1916. Justifica-se por tratar de uma conjuntura da história do Rio Grande do Sul de extrema importância, pois é o momento de criação de uma forma de poder político o coronelismo de historiografia lacunosa; também por analisar correspondências reservadas trocadas entre coronéis gaúchos; há poucas informações na historiografia gaúcha sobre o coronel Manoel de Freitas Valle Filho, que foi Vice-Presidente do Estado do Rio Grande do Sul junto ao Presidente Carlos Barbosa Gonçalves, no período que vai de 1908 a 1912. Essa fase foi um momento de descontinuidade no longo período em que Borges de Medeiros exerceu um poder autoritário neste Estado (1898 1928). O trabalho tem como objetivo: Investigar as relações entre o chefe político estadual Borges de Medeiros e o chefe político local Manoel de Freitas Valle Filho, no período de 1903 a 1916, protagonistas do coronelismo gaúcho. Tendo em vista as relações pessoais de Manoel de Freitas Valle Filho com o partido de oposição ao PRR, questiona-se até que ponto a presença do mesmo, como Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul, pode ter sido tramada para acalmar os ânimos da oposição? Constata-se nas correspondências, que Freitas Valle era um autor que escrevia discursos com objetivos de quem deseja apaziguar ânimos, na busca de resolver discórdias, sem, entretanto, lograr agradar a todos, como evidenciam suas cartas.

ASSUNTO(S)

brasil - histÓria - repÚblica, 1889-1930 coronelismo - rio grande do sul rio grande do sul - histÓria polÍtica historia

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