Cortisol salivar matutino em relação ao sexo em indivíduos com sintomas de dor facial

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A percepção da dor facial parece estar relacionada com respostas fisiológicas ao estresse e com o dimorfismo sexual. No entanto, a relação entre dor facial, secreção de cortisol e o sexo ainda foi pouco investigada. O objetivo deste estudo foi investigar as diferenças nos perfis de cortisol salivar matutino em homens e mulheres com ou sem sintomas de dor facial. MÉTODOS: Trinta e nove indivíduos que relataram dor facial e 33 controles sem dor, de ambos os sexos, participaram deste estudo. Os sintomas de dor facial foram avaliados utilizando o Eixo II do Critério de Diagnóstico para Pesquisa das Disfunções Temporomandibulares, que forneceu os escores de dor crônica. A saliva foi coletada dos participantes no turno matutino a fim de obter os picos de cortisol, sendo armazenada até utilização posterior. Os níveis salivares de cortisol foram avaliados por ensaio imunoenzimático. A análise estatística incluiu testes de hipóteses e ANOVA com nível de significância de 5%, e uma regressão logística binária que testou a associação entre o sexo, cortisol, e cada sintoma de dor facial. RESULTADOS: Não foi observada associação entre dor facial e o sexo. Os níveis de cortisol foram semelhantes entre indivíduos com ou sem dor facial, independentemente do sexo. O modelo ajustado mostrou que a maioria dos sintomas não teve associação com o sexo, independentemente dos níveis de cortisol. CONCLUSÃO: Nos indivíduos com e sem dor facial, a regulação dos níveis de cortisol salivar matutino ocorreu de forma semelhante em ambos os sexos.

ASSUNTO(S)

comorbidade cortisol dimorfismo sexual dor crônica dor facial estresse psicológico

Documentos Relacionados