Correlações entre Assertividade, Condições Laborais, Estresse e Depressão de Servidores do INSS/RO

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. cienc. prof.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/12/2019

RESUMO

Resumo Este artigo é resultado de um estudo que teve como objetivo analisar as correlações entre assertividade, condições laborais, estresse percebido e depressão de servidores públicos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Rondônia. Fizeram parte deste estudo 132 servidores efetivos do INSS de Rondônia, distribuídos pela capital e interior do Estado (61,4% da capital; 31,6% do interior). Foram utilizados como instrumentos: Questionário de Condições de trabalho, Escala de Estresse Percebido (PSS-14), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e Escala Fatorial de Extroversão (EFEx). Os dados foram tratados por estatísticas descritiva e inferencial utilizando-se o sistema SPSS 2.0. Os resultados não identificaram correlação significativa entre assertividade com estresse percebido e depressão, todavia a relação entre depressão, estresse percebido com as condições laborais foram relevantes. Servidores com baixa autonomia no trabalho, dificuldades em negociar necessidades com a chefia, dificuldades em compreender as deliberações superiores e que não sabiam as expectativas sobre seu trabalho relataram mais sintomas depressivos e estresse. Os resultados sugerem que a depressão e em parte o estresse percebido estão associados às condições subjetivas de trabalho e não à assertividade no público estudado. Tais informações podem contribuir para implementação de políticas de saúde específicas para este público.Abstract This article is the result of a study that aimed to analyze the correlations between assertiveness, labor conditions, perceived stress and depression of government employees of the National Social Security Institute (INSS) in Rondônia. This study included 132 effective employees of INSS of Rondônia, distributed by the state capital and the interior of the state (61.4% of the capital, 31.6% of the interior). The following instruments were used: Work Conditions Questionnaire, Perceived Stress Scale (PSS-14), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) and Factorial Extroversion Scale (EFEx). Data were treated by descriptive and inferential statistics using the SPSS 2.0 system. The results did not identify significant correlation between assertiveness with perceived stress and depression; however, the relationship between depression, perceived stress and labor conditions was relevant. Employees with low autonomy at work, difficulties in negotiating needs with the boss, difficulties in understanding the superior deliberations and who did not know the expectations about their work reported more depressive symptoms and stress. The results suggest that depression and in part perceived stress are associated with subjective work conditions rather than with assertiveness for the employees studied. Such information may contribute to the implementation of specific health policies for these employees.

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