Correlação manométrico-radiológica e sua importância no tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico
AUTOR(ES)
Crema, Eduardo, Cruvinel, Luiz Augusto Figueiredo, Werneck, Ana Marcia, Oliveira, Renata Monica de, Silva, Alex Augusto
FONTE
Rev. Soc. Bras. Med. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-12
RESUMO
Foram analisados os achados radiológicos e manométricos de 43 pacientes portadores de megaesôfago chagásico com sorologia positiva para doença de Chagas. Encontrou-se uma redução significante dos valores da pressão máxima do corpo do esôfago com relação ao estádio da esofagopatia: grau I/II - 42,9mmHg; grau III - 23,6mmHg; grau IV - 15,6mmHg. Observou-se que cinco (35,7%) pacientes classificados como grau III, do ponto de vista radiológico, apresentaram valores da pressão máxima do corpo do esôfago inferiores a 20mmHg, sendo considerados portadores de megaesôfago avançado, devendo ser tratados por esofagectomia subtotal com esofagogastroplastia ao invés de cardiomiotomia com válvula anti-refluxo. Constatou-se que o estudo manométrico é útil em pacientes portadores de megaesôfago grau III para a escolha do melhor procedimento cirúrgico.
ASSUNTO(S)
doença de chagas megaesôfago eletromanometria estudo radiológico
Documentos Relacionados
- Alterações cronológicas do perfil dos pacientes e da modalidade de tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico
- Esofagectomia trans-hiatal no tratamento do megaesôfago chagásico avançado
- Tratamento cirúrgico do megaesôfago recidivado
- Esofagocardioplastia no tratamento cirúrgico do megaesôfago não avançado recidivado
- Tratamento do megaesôfago chagásico grau II por laparoscopia: experiência em 12 casos