CORRELAÇÃO ENTRE SEXO, POSIÇÃO DO DISCO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E OS RESULTADOS CLÍNICOS EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
AUTOR(ES)
Witzel, Andréa Lusvarghi, Costa, Jéssica Elen da Silva, Bolzan, Marcelo Costa, Carli, Marina Lara de, Nunes, Thaís Borguezan, Di Matteo, Rosana Canteras, Luca, Carlos Eduardo Pitta de, Silveira, Fernando Ricardo Xavier da
FONTE
MedicalExpress (São Paulo, online)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
RESUMO OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças de gênero na posição do disco da articulação temporomandibular usando ressonância magnética para verificar se há sintomas em pacientes com disfunção temporomandibular. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados oitenta e sete pacientes consecutivos (70 mulheres e 17 homens); foi realizada ressonância magnética bilateral para determinar as posições do disco da articulação temporomandibular; estes foram divididos em quatro categorias diagnósticas: nenhum deslocamento de disco, deslocamento de disco a direita, deslocamento de disco a esquerda e deslocamento de disco bilateral. Os dados clínicos avaliados foram: dor a palpação no músculo e na articulação temporomandibular. Os dados foram analisados utilizando o teste exato de Fisher, teste do qui-quadrado ou análise de variância. Significância foi de p ≤ 0,05. RESULTADOS: A população do estudo tinha mais mulheres (80,5%) que homens (19,5%). O deslocamento blateral de disco foi significativamente mais frequente no sexo feminino. O exame clínico mostrou mais dor à palpação muscular para mulheres do que para homens. CONCLUSÃO: As mulheres apresentaram uma maior frequência de deslocamento de disco da articulação temporomandibular, bem como um maior número de pontos dolorosos à palpação muscular do que os homens.
ASSUNTO(S)
distúrbios da articulação temporomandibular articulação temporomandibular gênero desarranjo interno imagem de ressonância magnética
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