Correlação entre peak flow nasal inspiratório e escala visual analógica pré e pós uso de vasoconstrictor nasal

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: A medida do pico de fluxo nasal inspiratório (PFNI) é obtida de forma simples e rápida, mas pouco difundida no Brasil. Por sua vez, a escala visual analógica (EVA) para obstrução nasal é uma medida subjetiva que também pode ser utilizada. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre o PFNI com a EVA para obstrução nasal, antes e após uma mudança da patência nasal, proporcionada pela vasoconstrição tópica. Desenho do estudo: estudo clínico e experimental não randomizado. MÉTODO: 60 indivíduos voluntários incluindo pacientes, médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos da instituição foram submetidos aos exames de PFNI e EVA antes e após a vasoconstrição nasal com cloridrato de oximetazolina a 0,05%. RESULTADOS: O valor médio encontrado para EVA pré vasoconstrição foi de 4,1 e 2 após a vasoconstrição. Isto representou uma variação de 44% entre as medidas. Em relação aos valores do PFNI, a média encontrada na mensuração pré vasoconstrição foi de 151 l/mim e de 178 l/mim após a vasoconstrição, apresentando um acréscimo de 20%. No momento pré vasoconstrictor, o aumento de um ponto no valor médio da EVA, corresponde a um decréscimo de 3,8% no valor médio do PFNI. No pós, cada incremento de um ponto no valor médio da EVA, corresponde a um decréscimo de 4,5% no valor médio de PFNI. CONCLUSÃO: Houve uma correlação importante entre a medida objetiva da obstrução nasal através do PFNI com a mensuração subjetiva proporcionada pela EVA antes da vasoconstrição nasal. Semelhante correlação também pôde ser observada após o uso do vasoconstrictor.

ASSUNTO(S)

obstrução nasal cavidade nasal descongestionantes nasais

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