Correlação entre o motivo do encaminhamento, avaliação clínica e objetiva do risco para disfagia
AUTOR(ES)
Mancopes, Renata, Gonçalves, Bruna Franciele da Trindade, Costa, Cintia Conceição, Favero, Talita Cristina, Drozdz, Daniela Rejane Constantino, Bilheri, Diego Fernando Dorneles, Schumacher, Stéfani Fernanda
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
OBJETIVO: Correlacionar o motivo do encaminhamento para o serviço de fonoaudiologia de um hospital universitário com os resultados da avaliação clínica e objetiva do risco para disfagia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, observacional, analítico de caráter retrospectivo e quantitativo. Os dados utilizados foram advindos do banco de dados, sendo utilizadas as informações do motivo do encaminhamento para o serviço de Fonoaudiologia, resultados da avaliação clínica para o risco de disfagia e também da videofluoroscopia da deglutição. RESULTADOS: Houve diferença média entre as variáveis motivo do encaminhamento, resultados encontrados na avaliação clínica e objetiva da deglutição e a escala de penetração/aspiração, embora os valores não tenham sido estatisticamente significantes. Foi constatada correlação estatisticamente significante entre avaliação clínica, avaliação objetiva e escala de penetração, sendo que a maior delas ocorreu entre os resultados da avaliação objetiva e a escala de penetração. CONCLUSÃO: Houve correlação entre a avaliação clínica e objetiva da deglutição e diferença média entre as variáveis do motivo do encaminhamento com as respectivas avaliações. Isso demonstra a importância da associação entre os dados do histórico do paciente e os resultados da avaliação clínica e exames complementares, como a videofluoroscopia, para a identificação correta da alteração de deglutição, sendo importante ainda combinar o uso de escalas de gravidade de penetração/aspiração para estabelecer o diagnóstico.
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