Correlação entre indicadores socioeconômicos e o gasto público per capita com saúde nos municípios gaúchos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Introdução: este estudo buscou analisar alguns indicadores socioeconômicos (IDHM, IDH-M Educação, IDH-M Longevidade, IDH-M Renda, percentual de pobres e PIB indústria per capita) e correlacioná-los com o gasto público per capita com saúde nos municípios gaúchos no ano de 2000, a fim de avaliar se um dos princípios básicos do SUS, a eqüidade, foi respeitado naquele ano. Metodologia: os dados foram obtidos em sites da Internet, entre eles: FEE, PNUD e SIOPS/DATASUS. As análises foram feitas através de tabelas comparativas, mapas, histogramas, correlação e regressão linear simples e múltipla. Foram realizadas também, análises estratificadas, utilizando-se como critérios, as mesorregiões e microrregiões do estado e os melhores e piores municípios colocados em cada indicador socioeconômico. Resultados: no Rio Grande do Sul, no ano de 2000, a aplicação dos recursos em saúde teve grande variação, de R$ 24,88 per capita até R$ 301,05 per capita. As análises demonstraram que, municípios com populações menores, maiores índices de longevidade, baixo percentual de pobreza e com menores valores de PIB-indústria per capita, foram os que mais investiram em saúde. Considerações finais: a distribuição de recursos para a saúde, em 2000, nos municípios gaúchos, não acompanhou as necessidades da população. O princípio da eqüidade não foi respeitado.

ASSUNTO(S)

rio grande do sul saúde pública gastos em saúde

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