Correlação entre a Visual Gait Assessment Scale, Edinburgh Visual Gait Scale e Escala Observacional da Marcha em crianças com paralisia cerebral diparética espástica
AUTOR(ES)
Bella, Geruza P., Rodrigues, Nádia B. B., Valenciano, Paola J., Silva, Luciana M. A. E., Souza, Regina C. T.
FONTE
Brazilian Journal of Physical Therapy
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
CONTEXTUALIZAÇÃO: Desordens da marcha são comuns em crianças com paralisia cerebral (PC) diparética espástica. Com o intuito de aprimorar a marcha dessas crianças e quantificar os desfechos de tal intervenção, torna-se necessário que se faça uma análise instrumentada pré e pós-intervenção. OBJETIVOS: Correlacionar a Edinburgh Visual Gait Scale (EVGS), a Visual Gait Assessment Scale (VGAS) e a Escala Observacional de Marcha (EOM). MÉTODOS: Estudo transversal de análise da marcha por meio das escalas EVGS, VGAS e EOM, envolvendo oito crianças com PC diparética espástica, nível I ou II do Gross Motor Function Classification System (GMFCS), avaliadas por três examinadores. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Os dados foram analisados pelo índice Kappa ponderado, considerando um nível de significância de 5%. RESULTADOS: O estudo intra-avaliadores mostrou que a concordância entre os métodos na classificação dos sujeitos foi de moderada a excelente (k=0,41, 1,00), sendo a comparação entre a VGAS e a EVGS a de maior índice de concordância, enquanto a EOM obteve grande discordância em comparação com as outras escalas. A concordância interavaliadores se mostrou predominantemente alta. CONCLUSÃO: Os resultados fornecem evidências de que a VGAS e a EVGS são mais adequados para avaliação da marcha de crianças com PC diparética quando comparadas à EOM.
ASSUNTO(S)
fisioterapia marcha paralisia cerebral diplegia
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