Correlação e comparação de imuno-histoquímica para HER2/neu, utilizando o anticorpo SP3 com a hibridização in situ cromógena em amostras de carcinomas mamários

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO Introdução: Avanços no campo da biologia molecular têm proporcionado a diferenciação dos subtipos moleculares das neoplasias mamárias, fornecendo melhor prognóstico e ferramentas importantes para a terapêutica de pacientes com câncer de mama. Entre esses subtipos, as alterações ocorridas no gene receptor tipo 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2/neu) amplificam o seu número de cópias e geram o aumento da proteína HER2. Estudos mostram que pacientes portadoras de câncer de mama HER2/neu amplificado tendem a ter recaída mais cedo e tempo de sobrevida menor, sendo o anticorpo monoclonal Trastuzumab a terapia indicada. A elegibilidade das pacientes para a terapia é feita inicialmente pela técnica de imuno-histoquímica (IHQ), que avalia o nível de expressão da proteína HER2. Após essa avaliação, os casos que apresentam diagnósticos equívocos (escore 2+) são encaminhados para uma técnica mais precisa, a hibridização cromógena in situ (CISH). Objetivo: Analisar a sensibilidade e a especificidade do anticorpo SP3, além de determinar o seu nível de concordância com a técnica de CISH. Material e métodos: Estudo retrospectivo no banco de dados de um laboratório anatomopatológico, em laudos de exames de CISH para HER2/neu. Conclusão: Os resultados revelaram que o clone SP3 apresentou 100% de especificidade e 92% de sensibilidade. A IHQ revela variabilidade em seus resultados, porém é sabido que a técnica é uma importante ferramenta na rotina diária dos laboratórios, contribuindo na triagem inicial das pacientes portadoras de câncer de mama, que, posteriormente, mostram resultados satisfatórios quando comparados com a técnica de CISH.

ASSUNTO(S)

neoplasias da mama hibridização in situ imuno-histoquímica

Documentos Relacionados