Correlação da força muscular respiratória com variáveis antropométricas de mulheres eutróficas e obesas
AUTOR(ES)
Costa, Thais Ribeiro, Lima, Tiago Pessoa, Gontijo, Patrícia Lúcia, Carvalho, Harley Alves de, Cardoso, Flávia Perassa de Faria, Faria, Orlando Pereira, Cavalcanti Neto, Florêncio Figueiredo
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
OBJETIVO: Correlacionar dados antropométricos e de FMR de mulheres eutróficas e obesas. MÉTODOS: A amostra foi formada por 103 mulheres sedentárias, dividas em dois grupos: 57 obesas e 46 eutróficas. Foram realizadas medidas da circunferência da cintura (CC) e do quadril (CQ) para cálculo da relação cintura/quadril (RC/Q) e coletados as Pressões Respiratórias Máximas (PRM) pela manovacuometria com aparelho analógico de ± 300cmH2O. Para a mensuração da composição corporal, utilizou-se a Bioimpedância Tetrapolar, análise descritiva com o teste T de Student para amostras independentes, correlação de Pearson e regressão linear múltipla com método stepwise. O nível de significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: A análise demonstrou diferença significativa nas PRM de eutróficas (Pimáx = -73,04±16,55 cm H2O e Pemáx = 79,67±18,89 cm H2O) e de obesas (Pimáx = -85,00±21,69 cm H2O e Pemáx=103,86±20,35 cm H2O). As variáveis da antropometria e da manovacuometria não apresentaram correlação significante nos grupos. Ao analisar a influência da bioimpedância sobre a FMR, observou-se uma correlação positiva da quantidade de massa magra com a Pimáx. CONCLUSÃO: As variavéis da bioimpedância e a obesidade apresentaram uma relação direta com a FMR. As variáveis CC e RC/Q não influenciaram na FMR nas obesas, porém há uma relevância com os fatores de risco para doenças associadas. Acreditamos que esses resultados se devam a uma adaptação ao excesso de peso ao longo dos anos.
ASSUNTO(S)
obesidade composição corporal músculos respiratórios
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