CORREÇÃO DO PLANO SAGITAL DA COLUNA VERTEBRAL: APLICAÇÃO DE PARAFUSOS CONVERGENTES OU DIVERGENTES
AUTOR(ES)
GARCIA, ENGUER BERALDO; GARCIA, LILIANE FARIA; GARCIA JÚNIOR, ENGUER BERALDO; SÁ, ANDRÉ DE; MATOS, VICTOR DE OLIVEIRA; CAMARINHA, JULIANA GARCIA; CAMARINHA, MARCOS FELIPE; GONÇALVES, ROBERTO GARCIA; GARCIA, EDUARDO BERALDO; GIESBRECHT, SAULO TERROR
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
RESUMO Objetivo Apresentar um novo princípio para correção do plano sagital da coluna vertebral, posicionando os parafusos pediculares monoaxiais nesse plano de forma convergente ou divergente, associados à compressão ou distração, para proporcionar força em alavanca lordotizante ou cifotizante. Métodos Realizou-se um estudo de mecânica estatística de 28 fixações em segmentos de coluna sintética. Em quinze peças, foram aplicados parafusos pediculares monoaxiais nos extremos dos segmentos abordados com posicionamento no sentido convergente à fixação. Foram agregados às hastes retas e submetidos à força de compressão. Em outros treze segmentos, a fixação foi feita com parafusos pediculares monoaxiais, no sentido divergente ao centro da fixação, integrados às hastes retas e submetidos à força de distração. Resultados Para criar cifose nos 15 segmentos sintéticos da coluna vertebral, a média do ângulo de Cobb na pré-fixação foi de -0,7° e a média pós-fixação foi de +15°. Para cria lordose em 13 segmentos, a média do ângulo de Cobb na pré-fixação foi de +1° e a média pós-fixação foi de +18°. A diferença foi confirmada por testes de mecânica estatística e considerada significativa. Contudo, não existe diferença relevante entre os ângulos médio para formação da lordose e da cifose. Conclusões Conclui-se que a correção do plano sagital da coluna aplicando o novo método de instrumentação é eficiente. Confirmou-se com teste de mecânica estatística que a diferença em graus de Cobb entre o período pré e o pós-fixação dos segmentos de coluna sintética fixados foi considerada significativa, tanto na criação da cifose quanto da lordose. Nível de evidência II C; Estudo mecânico estatístico de segmentos de coluna sintética.
Documentos Relacionados
- Tratamento da tuberculose da coluna vertebral: conservador ou cirúrgico?
- Paraganglioma na coluna vertebral: relato de caso
- Sarcoma de Ewing primário da coluna vertebral: relato de caso
- Suporte de cabeça para cirurgia da coluna vertebral: nota técnica
- INFLUÊNCIA DO EQUILÍBRIO SAGITAL NO RESULTADO CLÍNICO DE ARTRODESE DA COLUNA VERTEBRAL