Corpo de prova na forma de ampulheta: resistência à compressão de concretos e argamassas (análises numérica e experimental)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. IBRACON Estrut. Mater.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

Resumo Corpos de prova cilíndricos com diâmetros iguais à medtade da altura tem sido empregados em todo o mundo. A dispersão estatística de resultados em experimentos com materiais cimentícios é um fenômeno conhecido da literatura e uma das razões deste fenômeno corresponde à geometria dos corpos de prova, o que pode explicar a ocorrência de diferentes modos de ruptura. Este trabalho mostra a avaliação de corpos de prova na forma de ampulheta, com a imposição de que tensões de ruptura ocorram em sua parte central, tornando desprezível a influência das condições de contorno de suas extremidades (pratos da máquina universal de ensaios). Um total de 260 corpos de prova cilíndricos e na forma de ampulheta foram testados, variando-se o fator água/cimento, empregando concreto e argamassa além da variação das dimensões dos corpos de prova. O método dos elementos finitos foi emprgado para analisar as tensões despertadas nos modelos. As análises mostraram que as tensões máximas ocorrem na parte central das amostras de ampulheta com valor 2,25 maior do que as tensões despertadas em suas extremidades. Os ensaios mostraram que ocorreram diferentes modos de ruptura nas amostras cilíndricas, enquanto que nas amostras na forma de ampulheta um único modo de ruptura foi observado. Além disso, enquanto as amostras cilíndricas mostraram distribuições de Gauss bimodais para as frequências dos resultados, o que parece demonstrar a influência da propriedade do material (parte central) e a influência dos pratos da máquina de ensaiso (condições de contorno), as amostras na forma de ampulheta apresentaram sempre distribuições de Gauss unimodais para os resultados.

ASSUNTO(S)

ampulheta geometria de corpo de prova resistência à compressão material cementício método dos elementos finitos

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