Corona Mortis : descrição anatômica e cirúrgica em 60 hemipelvis cadavéricas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: relatar a prevalência da corona mortis arterial e descrever suas aplicabilidades cirúrgicas e clínicas. Métodos: sessenta hemipelvises (50 homens e 10 mulheres) fixadas em uma solução de formalina a 10% foram dissecadas com o propósito de obter informações sobre a corona mortis. Medidas do calibre e comprimento da artéria obturatória e seu ramo anastomótico foram mensuradas com o auxílio de um paquímetro digital e submetidas a análises e comparações estatísticas no programa GraphPad Prism 6. Resultados: a corona mortis arterial esteve presente em 45% da amostra estudada. A origem mais comum da artéria obturatória foi da artéria ilíaca interna, porém, houve um caso excepcional no qual a artéria obturatória se originou da artéria femoral. O calibre do ramo anastomótico foi em média 2.7mm, enquanto que o calibre da artéria obturatória foi 2.6mm. Conclusão: as conexões vasculares entre os sistemas obturatório, ilíacos interno e externo e epigástrico inferior são relativamente comuns sobre o ramo superior da pube. O diâmetro e a trajetória dessa artéria anastomótica podem variar. Assim, lesões iatrogênicas, fraturas pélvicas e acetabulares podem resultar em hemorragias graves que colocam a vida do paciente em risco.

ASSUNTO(S)

corona mortis. variação anatômica anatomia cirurgia geral.

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