Copépodes (Crustacea, Maxillopoda) em reservatórios rasos
AUTOR(ES)
Castilho-Noll, Maria Stela Maioli, Câmara, Carolina Figueira, Chicone, Maira Favaron, Shibata, Érico Hissashi, Stephan, Ligia Roma
FONTE
Acta Limnol. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
06/09/2012
RESUMO
OBJETIVO: Dentre os microcrustáceos planctônicos, os copépodes Cyclopoida e Calanoida são um dos grupos mais representativos, contribuindo com a maior biomassa para a comunidade planctônica. O presente trabalho tem o objetivo de caracterizar as comunidades de copépodes (Crustacea, Maxillopoda) pelágicos e litorâneos presentes em pequenos reservatórios na região noroeste do Estado de São Paulo, nas estações seca e chuvosa de 2007 a 2009. MATERIAL E MÉTODOS: As amostragens foram realizadas tanto na zona litorânea quanto pelágica de 13 pequenos reservatórios rasos (média de 2,6 m), através de arrastos verticais com rede de plâncton (45 µm). Parâmetros físicos e químicos da água também foram avaliados utilizando-se o aparelho Horiba® U10. RESULTADOS: Foram identificadas 18 espécies de copépodes, sendo 13 Cyclopoida e 5 Calanoida. Não houve diferença estatística entre as distribuições das espécies nas zonas litorâneas e pelágicas bem como entre as estações. Três espécies ocorreram exclusivamente na zona litorânea - Eucyclops elegans, Paracyclops chiltoni e Mesocyclops ogunnus. As espécies Tropocyclops prasinus e Thermocyclops decipiens foram as mais frequentes nos ambientes estudados. CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que, em reservatórios rasos, Copepoda não apresenta diferenças significativas na ocupação das regiões litorânea e pelágica e que a diversidade de Cyclopoida é maior do que Calanoida. Características tais como baixa profundidade e estado eutrófico podem ser consideradas como condições limitantes para o desenvolvimento de espécies de Calanoida nesses reservatórios estudados.
ASSUNTO(S)
copépodes cyclopoida calanoida zona litorânea lagos rasos
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