Cooperativas de catadores de materiais recicláveis como alternativa à exclusão social e sua relação com a população de rua

AUTOR(ES)
FONTE

Saude soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

A informalidade no trabalho, que marca a realidade da maioria das relações de trabalho brasileiras, somada às características encontradas na população de rua, constituem o pano de fundo social propenso à geração de formas alternativas de organização do trabalho. A informalidade no trabalho, assim como a população de rua, tem composição e origem acentuadamente heterogênea; assim, torna-se fundamental que qualquer política pública destinada a estes aspectos considere suas especificidades. Neste contexto, surgem as cooperativas de catadores de resíduos sólidos, formadas por antigos catadores de lixo e ex-moradores de rua, como alternativa à informalidade no trabalho e busca pela cidadania, dentro da perspectiva da autogestão. Por meio de uma análise atual e de uma caracterização histórica sobre experiências de cooperativas de catadores brasileiras, buscou-se mostrar a capacidade inclusiva do modelo cooperativista e da relevância das parcerias destas com o poder público e com outros atores sociais. Neste escopo, é fundamental a abordagem de experiências bem sucedidas de catadores que, unidos sob a égide do cooperativismo, com a participação do poder público e/ou independentemente dele – puderam lograr a inclusão social. A autogestão desponta, assim, como alternativa real de trabalho àqueles que se encontram marginalizados pelo sistema formal de trabalho.

ASSUNTO(S)

cooperativismo cooperativas de catadores de material reciclável reciclagem população de rua informalidade no trabalho autogestão

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