Cooperativas agropecuárias de Santa Catarina gestão: estrutura de capital próprio

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O objetivo do trabalho é estudar a estrutura e gestão do capital próprio das cooperativas agropecuárias do estado de Santa Catarina no período de 1994 a 2003, demonstrando a importância do capital próprio para o desenvolvimento das mesmas e suas novas tendências de estruturação. A metodologia da pesquisa documental em 56 cooperativas, portanto censitária, analisando as demonstrações contábeis e de campo em 23 cooperativas. Os resultados mostram que existe uma forte tendência para que o capital social seja menos representativo na estrutura de capital próprio. Por outro lado, as reservas tendem a ter destaque, pois, pelo fato das cooperativas não terem um limite máximo de reservas sobre o patrimônio líquido, os dirigentes as utilizam como forma de capitalizá-las, já que, nas sociedades cooperativas, as reservas são indivisíveis para o quadro social, tornando-se uma fonte de recurso com custo baixo. Verificou-se também que a integralização do capital social pelo novo sócio é bastante inferior à estrutura patrimonial a ser utilizada. A participação do capital próprio nos recursos totais das cooperativas diminuiu sistematicamente durante o período pesquisado, sendo o grau de imobilização bastante elevado. Por fim, um modelo que propõe, entre outras mudanças, outras alternativas de capitalização através de abertura de capital e as novas gerações de cooperativas. O presente estudo insere-se na linha de pesquisa Contabilidade Financeira do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau (FURB)

ASSUNTO(S)

cooperativas agropecuárias ciencias contabeis capital structures capital management estrutura de capital gestão de capital agricultural cooperatives

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