Controle vertical e alterações mandibulares em individuos tratados com arco extrabucal conjugado
AUTOR(ES)
Ivana Uglik Garbui
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
O propósito do presente estudo foi avaliar cefalometricamente o controle vertical e as alterações mandibulares em 30 indivíduos, com média de idade ao início do tratamento de 10,45 anos, com maloclusão de Classe 11 de Angle, divisão 1, hiperdivergentes, tratados com arco extrabucal de inserção palatina conjugado com placa expansora encapsulada, com tempo médio de tratamento de 1,1 ano. O teste ANOVA não revelou diferença estatisticamente significante entre os dois momentos avaliados (pré e pós-tratamento) nas grandezas PHF.PO (-0,47:t2,45° para o gênero feminino e -0,73:t3,34° para o masculino) e SN.GoGn (-0,67:t2,48° para o gênero feminino e -0,60:t2,26° para o masculino). Por outro lado, houve redução estatisticamente significante em eixo Y (-0,83:t1,38° para feminino e -0,47:t1,85° para o masculino); ANB (-1,47:t1,09°para o feminino e -1 ,50:t1 ,86° para o masculino); FMA (-2,46:t1,76° para o feminino e 1,13:t2,06° para o masculino); IMPA (-3,47:t2,75° para o feminino e -2,40:t2,26° para o masculino); ocorreu aumento estatisticamente significante em SNB (O,90:t1,64° para o feminino e 1 ,43:t1 ,93° para o masculino); AFA (1 ,80:t2, 14mm para o gênero feminino e 2,20:t1,74mm para o masculino), AFP (1,60:t2,26mm para o feminino e 2,67:t2,61mm para o masculino) e IAF (O,010:t0,041mm para o feminino e 0,022:t0,041mm para o masculino). Concluiu-se que hiperdivergência no terço inferior da face se manteve constante e a correção da discrepância maxilo-mandibular pode ser um resultado combinado da restrição do crescimento maxilar e liberação do crescimento mandibular, sugerindo que o tratamento com o AEB de inserção palatina conjugado à placa expansora encapsulada é uma opção eficiente no tratamento da maloclusão de Classe 11 de Angle, em indivíduos hiperdivergentes
ASSUNTO(S)
ortodontia maloclusão cefalometria
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000336266Documentos Relacionados
- Efeitos do tratamento da Classe II divisão 1 em pacientes dolicofaciais tratados segundo a Terapia Bioprogressiva (AEB cervical e arco base inferior), com ênfase no controle vertical
- Avaliação cefalométrica das alterações verticais e ântero-posteriores em pacientes Classe II esquelética, tratados com aparelho extrabucal de tração cervical ou combinada
- Avaliação das alterações na distância intercaninos do arco inferior em pacientes com má oclusão de Classe I tratados ortodonticamente
- Estudo fotoelástico do controle vertical com o arco de dupla chave na técnica Straight wire
- Analise do comportamento do som articular em individuos com alterações funcionais do sistema estomatognatico, tratados com aparelhos oclusais planos