Controle da dor e dispneia de pacientes com câncer no serviço de urgência: resultados da intervenção de enfermagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Delinear linhas orientadoras de boa prática no controle da dor e dispneia, de pacientes com doença oncológica em serviço de urgência. CONTEÚDO: Pergunta PI[C]O, com recurso à EBSCO (Medline with Full Text, CINAHL, Plus with Full Text, British Nursing Index), retrospectivamente de setembro de 2009 até 2014 e guidelines emanadas por entidades de referência: Oncology Nursing Society (2011), National Comprehensive Cancer Network (2011; 2014) e Cancer Care Ontario (2010), dos quais resultou um total de 15 artigos. A primeira etapa para um controle adequado de sintomas é uma apreciação sistematizada. O tratamento farmacológico da dor deve-se reger pela escada analgésica modificada da Organização Mundial da Saúde, com inclusão da titulação, equianalgesia, rotatividade de opioides, vias de administração, condições dolorosas de difícil tratamento e controle de efeitos adversos. A oxigenoterapia e ventilação não invasiva são modalidades de controle de algumas situações de dispneia, onde a utilização de diuréticos, broncodilatadores, corticoides, benzodiazepínicos e opioides fortes são estratégias eficazes. As medidas não farmacológicas: apoio psicoemocional, hipnose, aconselhamento/treino/instrução, adesão terapêutica, musicoterapia, massagem, técnicas de relaxamento, apoio telefónico, reeducação funcional e respiratória aumentam igualmente os ganhos em saúde. CONCLUSÃO: O controle da dor oncológica e dispneia exigem uma abordagem compreensiva e multimodal. Implicações para a prática de Enfermagem: linhas orientadoras de boa prática, desenvolvidas com base na evidência científica podem suportar uma tomada de decisão clínica com maior qualidade, segurança e efetividade

ASSUNTO(S)

dispneia dor oncológica intervenções de enfermagem serviço de urgência

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