Contribuição do "grupo de apoio à prevenção da incapacidade funcional" para um grupo de mulheres idosas
AUTOR(ES)
LUCIA NUNES PEREIRA MELO
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Este estudo objetivou avaliar a influência do grupo de apoio na prevenção da incapacidade funcional (GAPIF) na prevenção do declínio funcional de mulheres idosas. Tratou-se de pesquisa quantitativa, de intervenção, onde se utilizaram um questionário de identificação e os instrumentos: a) Escala de Lawton; b) Escala de Katz; c) teste de flexão e extensão da função muscular e amplitude articular do ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho e tornozelo, no inicio e final do programa proposto; d) ações educativas; e) exercícios físicos; f) duas perguntas registradoras da influência do grupo de apoio na vida funcional das pesquisadas. Referente a função muscular, realizou-se inferência pelos testes qui-quadrado de Pearson, Yates e teste exato de Fisher. Para a amplitude articular, utilizou-se do teste t para dados emparelhados, utilizando-se o Software SPSS versão 15. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa COÉTICA, da Universidade de Fortaleza UNIFOR pelo Parecer n. 029/2007. Foram Avaliadas 31 mulheres, com idade de 60 a 83 anos (média 65,5 anos, DP 5,15), predominando baixa escolaridade e renda familiar. Constatou-se que 35,5% tinham hipertensão, 25,8% osteoporose, 29,0% diabetes e 71,0% usavam medicamentos. Todas se classificaram independentes (AIVD médio 25,41 e AVD 5,74). Houve significância estatística entre fraqueza nos membros e dor articular (p=0,041); fraqueza nos membros e dor muscular (p=0,038); fraqueza nos membros e problema de visão (p=0,004). Detectou-se significância estatística entre função muscular no momento anterior e posterior à intervenção do: ombro esquerdo flexão (p=0,003); ombro direito flexão (p=0,004); joelho esquerdo flexão (p=0,004); joelho esquerdo extensão (p=0,005). Para a amplitude articular, houve significância estatística: extensão do ombro esquerdo (p=0,024); flexão do punho direito (p=0,008); flexão do punho esquerdo (p=0,019); extensão do punho direito (p=0,040); flexão plantar do tornozelo direito (p=0,004); extensão do cotovelo esquerdo (p=0,048); e extensão do joelho direito (p=0,007). No caso da extensão do cotovelo esquerdo e da extensão do joelho direito, apesar da diferença ser negativa, a influência do tratamento foi positiva. Para 90,3 % das pesquisadas, sua saúde auto percebida está melhor após a intervenção do grupo de apoio. Considera-se que esta pesquisa apresentou importância para as mulheres pesquisadas, estimando-se viável sua aplicabilidade em outras populações.
ASSUNTO(S)
locomoÇÃo humana - dissertaÇÕes idosos - capacidade motora - dissertaÇÕes mulheres - capacidade motora - dissertaÇÕes saude coletiva
ACESSO AO ARTIGO
http://www.unifor.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=769161Documentos Relacionados
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