Contribuição da cintilografia e ultrassonografia para a predição de malignidade em nódulos tireoidianos com citologia indeterminada
AUTOR(ES)
Rosário, Pedro Weslley, Salles, Daniela Santos, Bessa, Breno, Purisch, Saulo
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a contribuição da cintilografia com 131I e da ultrassonografia na predição de malignidade em nódulos tireoidianos com citologia indeterminada em pacientes eutireoidianos. SUJEITOS E MÉTODOS: A amostra foi composta por 102 pacientes com nódulos tireoidianos submetidos à punção aspirativa com agulha fina (PAAF), apresentando citologia indeterminada (neoplasia folicular). RESULTADOS: Malignidade foi encontrada em 19/25 (76%) nódulos suspeitos na ultrassonografia versus 5/77 (6,5%) naqueles sem características suspeitas. Quando a cintilografia com 131I mostrou nódulo hipo- ou hipercaptante, a chance de malignidade foi 38,5% e 2,5%, respectivamente, e em 10% dos pacientes esse exame foi inconclusivo. CONCLUSÕES: Cirurgia está indicada quando um nódulo tireoidiano com citologia indeterminada exibe características ultrassonográficas suspeitas. Quando não as exibe, a cintilografia com 131I pode dispensar a tireoidectomia se revelar captação correspondente ao nódulo, o que ocorre em metade dos casos.
ASSUNTO(S)
nódulo tireoidiano citologia indeterminada cintilografia ultrassonografia
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