Contracepção hormonal: uma comparação entre pacientes das redes pública e privada de saúde
AUTOR(ES)
Gomes, Patrícia Delage, Zimmermmann, Juliana Barroso, Oliveira, Lizandra Maris Borges de, Leal, Kátia Aureana, Gomes, Natália Delage, Goulart, Soraia Moura, Rezende, Dilermando Fazzito
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-05
RESUMO
O objetivo deste artigo é avaliar o perfil de pacientes usuárias de contraceptivos hormonais no setor público e fazer a comparação com o serviço privado de saúde, bem como verificar a frequência de efeitos colaterais e a aderência ao tratamento. Realizou-se um estudo de corte transversal com 240 pacientes, sendo 120 da rede privada e 120 da rede pública de saúde. No grupo privado, a dosagem hormonal mais frequentemente prescrita foi a de 15 ou 20 microgramas de etinil-estradiol (EE), associados a gestodeno, desogestrel ou levonogestrel (36,7%). No grupo público, a combinação de 30 microgramas de EE associados a gestodeno, levonogestrel ou desogestrel (48,3%) foi a principal medicação contraceptiva prescrita. Não houve diferença entre a frequência dos efeitos colaterais nos dois grupos pesquisados (p>0,05). A aderência ao tratamento foi maior nas pacientes do grupo privado (p<0,05). Concluiu-se que o método contraceptivo mais utilizado foi o oral com baixa dosagem de EE, não havendo diferença entre a frequência dos efeitos colaterais. A aderência ao tratamento foi maior no grupo privado, o que pode estar associado ao fator sociocultural das pacientes estudadas.
ASSUNTO(S)
contracepção indicação aderência
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