Consumo de amido e fibra e a resposta pós-prandial de glicose de cães

AUTOR(ES)
FONTE

Cienc. Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

RESUMO: Fibras têm sido estudadas como opção para reduzir a resposta glicêmica pós-prandial de cães, mas os resultados obtidos têm sido inconsistentes. A ingestão de amido, no entanto, não tem sido adequadamente considerada na interpretação dos resultados de algumas dessas pesquisas. O presente estudo investigou, em cães adultos não obesos, os efeitos da ingestão de amido e fibra sobre a resposta pós-prandial. Celulose (CEL), carboximetilcelulose (CMC), fibra de ervilha (PE) e fibra de cana-de-açúcar (SCF) foram combinadas, gerando seis dietas com 33% a 42% de amido: dietas SCF+CEL e PE+CEL com alta fibra insolúvel (IF=22%) e baixa fibra solúvel (SF=2,5%); dietas SCF+CMC e PE+CMC com alta fibra solúvel (SF=4,5%; IF=19%); dietas CMC e CEL como controles baixa fibra (14%). As dietas foram fornecidas aos cães em duas quantidades, resultando na ingestão de 9,5g ou 12,5g de amido (kg0,75)-1 dia-1, gerando um total de 12 tratamentos. Cada tratamento foi fornecido a seis cães, condicionados a ingerir todo o alimento do dia num período de 10min. A glicose plasmática foi medida em jejum e durante 480min após a refeição. Os resultados foram analisados por análise de variância de medidas repetidas, considerando-se os feitos da ingestão de amido e fibra, e suas interações, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). A ingestão de fibra não alterou a resposta pós-prandial de glicose (P>0,05). O consumo da dose elevada de amido, no entanto, resultou em maiores glicemias aos 180 e 240min, maior glicemia máxima e maior área abaixo da curva de glicose (P<0,05). Verificou-se que a quantidade ingerida de amido é mais importante que o consumo de fibra para a resposta glicêmica pós-prandial de cães não obesos.

ASSUNTO(S)

energia metabolizável fibra alimentar glicemia respostas metabólicas

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