Constipação com obstrução à saída e incontinência fecal: o tratamento de reabilitação é o caminho? Mito ou realidade

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

RESUMO A reabilitação do assoalho pélvico visa abordar alterações funcionais e anatômicas perineais, bem como disfunções mecânicas torácicas-abdominais que levam a doenças procto-urológicas como prisão de ventre, incontinência fecal e urinária e dor pélvica. Requerem uma abordagem multidimensional, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Um protocolo clínico e instrumental exaustivo para avaliar os transtornos de defecação deve incluir avaliação clínica e instrumental, bem como diversos parâmetros clínicos/fisiátricos. Todos esses parâmetros devem ser considerados para reconhecer e definir qualquer fator potencial desempenhando um papel nos aspectos funcionais da incontinência, prisão de ventre e dor pélvica. Após tal avaliação, tendo identificado com precisão quaisquer alterações anatômicas e funcionais tóraco-abdomino-perineais, um programa de reabilitação pelvi-perineal pode ser realizado para corrigir as alterações acima mencionadas e obter melhora clínica. O sucesso do processo de reabilitação está ligado a diversos fatores, como uma avaliação cuidadosa do paciente, visando selecionar a terapia de reabilitação direcionada mais adequada e específica, além do trabalho árduo e escrupuloso do terapeuta, especialmente no que diz respeito ao estado emocional e psíquico do paciente e, finalmente, a conformidade do paciente em realizar a terapia em si, especialmente em casa. Esses fatores podem influenciar profundamente os resultados globais das terapias de reabilitação, que vão desde o sucesso “real” até o “mito” ilusório.

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