Considerações sobre o feminino e o real na psicanálise
AUTOR(ES)
Marcos, Cristina Moreira
FONTE
Psicologia em Estudo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
Em suas considerações sobre o feminino Lacan parte da tese de que é um ser que não se submete inteiramente ao Édipo. Privilegiando menos a castração do que a divisão introduzida na menina pelo primado do falo, ele funda suas interrogações a propósito do feminino na divisão da mulher entre os dois gozos. É na medida em que uma mulher não está completamente submetida à lei do significante que haveria a possibilidade de um gozo não-todo referido ao falo. Permanece um inominável, um real que desfruta um outro gozo, suplementar ao falo. A mulher, não inteiramente no simbólico, teria uma relação privilegiada com o real. Trata-se de se perguntar como podemos ler esta relação. Não pretendemos percorrer exaustivamente a teorização do real no ensino de Lacan, mas buscaremos afirmar alguns aspectos fundamentais deste conceito para melhor delimitar o que significa esta relação privilegiada das mulheres com o real.
ASSUNTO(S)
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