CONSIDERAÇÕES SOBRE MEMÓRIA E MORTE DO IMPERADOR JULIANO NOS TESTEMUNHOS DE LIBÂNIO E AMIANO MARCELINO (SÉCULO IV d.C.)

AUTOR(ES)
FONTE

História

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/10/2016

RESUMO

RESUMO Dentre os vários temas que tratam sobre o Imperador Juliano, o assunto sobre a sua morte chamou nossa atenção. Vários autores da Antiguidade Tardia, cristãos ou não cristãos, forneceram várias versões sobre tal acontecimento. O sofista Libânio e o militar Amiano Marcelino registraram cenas relevantes da morte do Príncipe, redigiram seus textos na mesma época, eram antioquianos e provavelmente, se comunicavam. Porém, suas narrativas sobre a morte de Juliano se diferenciam. Portanto, temos como objetivo analisar as diversas mortes do Imperador Juliano apresentadas nos testemunhos de Libânio, assim como realizar a comparação desses relatos com o testemunho de Amiano Marcelino sobre o mesmo tema. A comparação servirá para termos uma melhor compreensão acerca da maneira como o sofista e o militar construíram uma memória virtuosa desse Imperador, transformando a morte daquele Príncipe em uma memória viva. Acrescentamos que os dois autores redigiram seus textos no período do Imperador Teodósio I. Logo, temos como hipótese que as diversas versões sobre a morte de Juliano estão relacionadas com eventos que permeiam os momentos da escrita das narrativas da morte. Dessa maneira, os autores tornam viva a memória sobre Juliano através dos vários relatos sobre o acontecimento fúnebre.

ASSUNTO(S)

memória morte imperador juliano guerra pérsica libânio amiano marcelino

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