Considerações sobre a evolução filogenética do sistema nervoso, o comportamento e a emergência da consciência
AUTOR(ES)
Ribas, Guilherme Carvalhal
FONTE
Revista Brasileira de Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
Tendo como base dados de literatura, esta revisão trata dos aspectos genéricos da evolução filogenética do sistema nervoso central, ressaltando em particular o desenvolvimento evolutivo das estruturas encefálicas relacionadas com o comportamento e com as funções cognitivas que vieram caracterizar o ser humano. Sobre as estruturas límbicas, que por ocasião do advento dos mamíferos evolutivamente se desenvolveram sobre o topo do sistema nervoso mais primitivo dos seus ancestrais, o ulterior desenvolvimento cortical com neurônios dispostos em camadas constituiu a base estrutural que viabilizou a discriminação fina das funções sensitivas e sensoriais, a maior complexidade das funções motoras e o desenvolvimento das funções cognitivas e intelectuais que acabaram caracterizando o ser humano. O conhecimento da evolução filogenética do sistema nervoso central nos permite inferir possíveis correlações entre as estruturas encefálicas que se desenvolveram ao longo do processo evolutivo e o comportamento dos seus respectivos seres. Nesta direção, sem se deter em questões de ordem conceitual, a presente revisão termina discutindo possíveis paralelos entre a evolução do sistema nervoso central e a emergência da consciência, à luz das recentes contribuições sobre o assunto.
ASSUNTO(S)
filogenia neuroanatomia sistema límbico manifestações neurocomportamentais estado de consciência
Documentos Relacionados
- Evolução e dissolução do sistema nervoso
- A teoria de John Hughlings Jackson sobre evolução e dissolução do sistema nervoso: observações clínicas, influências e repercussões
- Considerações sobre a evolução e perspectiva do Pronaf.
- Cafeína e estresse : influências sobre o comportamento e sobre parâmetros bioquímicos avaliando estresse oxidativo no sistema nervoso central
- Tuberculose do sistema nervoso central em crianças: 2. Tratamento e evolução