Considerações anestésicas para craniotomia em paciente acordado: relato de caso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

Resumo Justificativa e objetivos: A colaboração consciente do paciente durante procedimentos neurológicos tem se tornado necessária para delimitar áreas a serem abordadas pelo neurocirurgião, com melhores resultados no tratamento de lesões tumorais, vasculares ou focos epiléticos e minimização de sequelas. A necessidade de consciência perioperatória e responsividade a comandos desafia o anestesiologista a garantir ainda a segurança do paciente durante o procedimento. Várias técnicas têm sido descritas para esse fim. Relato de caso: No presente caso, a interação com paciente durante ressecção de tumor cerebral possibilitou abordagem ampla de lesão tumoral, limitada por déficits de fala e de identificação notados à manipulação cirúrgica, e evitou sequelas maiores. A indução de anestesia geral em tempos cirúrgicos de maior estímulo doloroso com despertar intraoperatório do paciente foi a técnica escolhida. Conclusões: A seleção do paciente, seu exaustivo esclarecimento e a seleção das drogas são de fundamental importância para o sucesso do procedimento. A máscara laríngea é instrumento útil em tempos que exigem maior profundidade anestésica e controle da ventilação, primariamente em situações em que a intubação endotraqueal pode estar dificultada pelo posicionamento. A infusão contínua de remifentanil e coadjuvantes no período desperto associou analgesia adequada e consciência plena.

ASSUNTO(S)

craniotomia acordado neurocirurgia remifentanil máscara laríngea

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