Conservação pós-colheita de tomate cereja revestidos com película de fécula de mandioca

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO: O tomate após a colheita apresenta-se como um fruto altamente perecível. Por ser um fruto climatérico, seu amadurecimento acarreta uma série de transformações em suas características físicas e químicas. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a longevidade e qualidade pós-colheita de tomate cereja após a aplicação de película de fécula de mandioca sob condições ambiente e controlada. Foram utilizados frutos de duas cultivares, Perinha Água Branca e Mascot, colhidos na maturação fisiológica. Os tratamentos utilizados foram 0%, 1%, 3% e 5% de fécula de mandioca seguidos de avaliações aos 0, 4, 8, 12, 16, 20 e 24 dias de armazenamento, em dois ensaios distintos: um sob temperatura ambiente (25±2°C) e outro sob condições controladas (12°C e UR 90%). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4x7 com três repetições de 8 frutos por embalagem. As avaliações realizadas foram perda de massa fresca, acidez titulável, sólidos solúveis, atividade de pectinametilesterase (PME) e relação sólidos solúveis com acidez titulável. Em temperatura ambiente, a perda de massa fresca em 'Mascot' foi maior em frutos revestidos com féculas 3% e 5%. Estas concentrações proporcionaram menor atividade de PME. Em temperatura controlada a acidez titulável foi menor para revestimento de 3% e 5% em 'Mascot' e 'Perinha'. O revestimento de fécula 5% proporcionou baixa longevidade pós-colheita e fécula 1% se assemelhou ao controle em ambas as condições avaliadas. O revestimento de frutos com fécula 3% preservou parâmetros de qualidade como menor acidez e menor atividade de PME sendo considerado o mais eficaz.

ASSUNTO(S)

solanum lycopersicum revestimento comestível longevidade pós-colheita.

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