Conseqüências da segregação residencial para as Políticas Públicas: o caso do atendimento básico em saúde em São Paulo
AUTOR(ES)
Torres, Haroldo da Gama, Bichir, Renata
FONTE
Caderno CRH
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-08
RESUMO
O artigo procura avaliar as conseqüências da segregação residencial, ou seja, da concentração espacial de certos grupos sociais, para as condições de acesso da população mais pobre do município de São Paulo à política de saúde, focando especialmente sobre as condições de acesso ao atendimento básico de saúde. Dialogando com abordagens que procuram explicar as condições diferenciadas de acesso a políticas públicas, o artigo argumenta que variáveis de diversas naturezas demográficas, institucionais, espaciais, relativas ao associativismo, entre outras devem ser consideradas, de modo a construir um cenário mais completo das situações que condicionam o acesso às políticas públicas. Para tanto, os autores basearam-se em um survey realizado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM-CEBRAP) em novembro de 2004, que serviu de instrumento para a avaliação dessa política.
ASSUNTO(S)
políticas públicas políticas de saúde segmentação urbana pobreza e desigualdades são paulo
Documentos Relacionados
- Segregação residencial e políticas públicas: São Paulo na década de 1990
- JUDICIÁRIO E POLÍTICAS PÚBLICAS: O CASO DAS VAGAS EM CRECHES NA CIDADE DE SÃO PAULO
- Cooperação e Coordenação na Implementação de Políticas Públicas: O Caso da Saúde
- INTERAÇÕES SOCIOESTATAIS E CONSTRUÇÃO DE CAPACIDADES NAS POLÍTICAS PÚBLICAS: O caso da assistência social na cidade de São Paulo
- O Olhar Governamental sobre os Conselhos de Políticas Públicas: O Caso do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo no Período de 2001 a 2004