Conhecimentos, atitudes e praticas frente a exposição ocupacional ao HIV entre estudantes, docentes e funcionarios do curso de odontologia da Universidade de Uberaba
AUTOR(ES)
Mario Alfredo Silveira Miranzi
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Os riscos ocupacionais em odontologia são comumente associados com agentes físicos, químicos e biológicos. A presença de vírus na corrente circulatória, em especial o vírus da hepatite B (HVB), vírus da hepatite C (HCV) e vírus da imunodeficiência humana (HIV), atribuem um risco de exposição ocupacional entre os prestadores de serviços em saúde bucal. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento, atitude, comportamento e prática em relação ao risco de exposição ocupacional ao HIV entre estudantes, professores e funcionários e utilização das medidas universais de biossegurança no Curso de Odontologia da Universidade de Uberaba. Questionários específicos (Questionário 1 foi aplicado em estudantes e professores e Questionário 2 para funcionários) foram aplicados na população. Os resultados, com relação a conhecimento sobre medidas universais de biossegurança (Rp2/1 = 5,09, Rp3/2 = 1,83 e Rp4/3 = 1,20), atitudes e comportamento frente o risco ocupacional, incluindo a prática clínica odontológica, revelaram que, 250(64,01%) dos estudantes já realizaram procedimentos clínicos, 346(73%) conhecem as medidas universais de biossegurança e 212(44,0%) sabem como proceder em casos de exposição a fluidos orgânicos. Os resultados demonstraram deficiência em conhecimento principalmente nos primeiros períodos de clínica. Os estudantes também tendem a superestimar os riscos de transmissão do HIV. O conhecimento foi significativamente maior no grupo mais próximo da formatura com relação às precauções universais (P>0,01) e a disposição em atender os pacientes com Aids melhorou, considerando os alunos concluintes A população avaliada apresenta alto risco de exposição a material biológico e cerca de um terço desta tem baixo nível de conhecimento das medidas de biossegurança, apesar de fazer uso delas. Novas estratégias, assim como o ensino formal em medidas universais de biossegurança supervisionado, poderão mudar esta situação. A omissão, tanto em atitude quanto conhecimento, possui impacto negativo na qualidade de atendimento e na proteção paciente/profissional. A prevenção de exposição ocupacional depende da educação e resulta em significante melhoria em muitos domínios de conhecimento, atitudes e prática
ASSUNTO(S)
hiv (virus) - transmissão prevenção de acidentes biossegurança
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000316759Documentos Relacionados
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