Conhecimento sobre doenças cerebrovasculares em uma população urbana no Brasil
AUTOR(ES)
Campos-Sousa, Raimundo Nonato, Soares, Vítor Yamashiro Rocha, Almeida, Kelson James Silva, Carvalho, Lorena Ibiapina Mendes de, Jacobina, Kelson Sousa, Athayde Netto, Arnaldo Escórcio, Macêdo, Eduardo de Almeida, Veloso, Lorenna Andrade
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
O conhecimento da população sobre doenças cerebrovasculares (DCV) possui importância clínica e epidemiológica. A rápida identificação dos sintomas significará atendimento médico eficiente dentro das janelas de oportunidades terapêuticas reduzindo significativamente a morbimortalidade. Objetivou-se avaliar o nível de conhecimento da população de Teresina (PI) acerca dos fatores de risco, sintomas e tratamento das DCV. O estudo populacional, porta-a-porta, foi conduzido mediante aplicação padronizada de um questionário sobre fatores de risco, sintomas e atitude diante de um caso de DCV. Foram eleitos 991 formulários preenchidos. Os fatores de risco mais citados foram hipertensão arterial identificada por 416 [42,0%] e hiperlipidemia 284 [28,7%]. Os sintomas mais lembrados foram cefaléia 277 [28,0%] e hemiplegia 219 [22,1%]. Não identificaram nenhum fator de risco 375 (37,8%) respondedores e 410 (41,4%), nenhum sintoma. O reduzido conhecimento da população de Teresina com relação às DCV reflete a necessidade de intervenção com campanhas educativas públicas e profissionais nesta população.
ASSUNTO(S)
conhecimento populacional doenças cerebrovasculares fatores de risco
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