Conhecimento de ginecologistas e pediatras de hospitais públicos do Recife a respeito dos fatores de risco para surdez
AUTOR(ES)
Muniz, Lílian, Caldas Neto, Silvio da Silva, Gouveia, Mariana de Carvalho Leal, Albuquerque, Mariana, Aragão, Andréa, Mercês, Greice, Araújo, Bárbara
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-08
RESUMO
A audição é uma das principais formas de ligação entre o ser humano e o ambiente no qual ele vive, porém, a deficiência auditiva ainda é diagnosticada tardiamente no Brasil interferindo diretamente no desenvolvimento global da criança. OBJETIVO: Verificar o conhecimento de pediatras e ginecologistas a respeito dos fatores de risco para a surdez, o modo de aquisição do conhecimento e ocorrência de orientação aos pais a respeito do tema. MATERIAL E MÉTODO: Participaram 119 médicos, pertencentes a três hospitais públicos da cidade do Recife. Foi aplicada uma entrevista, antes e após campanha de esclarecimento sobre o tema. O estudo foi descritivo, transversal, tipo série de casos. A análise dos dados foi descritiva. RESULTADOS: Constatou-se que apenas 3 dos 18 fatores de risco para surdez listados obtiveram respostas acima de 50% na etapa inicial e 53,84% dos profissionais faziam orientações as famílias. Todas as respostas aumentaram na segunda etapa. CONCLUSÃO: Existe uma maior necessidade de campanhas de orientação, as ações de atenção primária à surdez constituem o meio mais barato e eficaz no combate a perda auditiva. Os otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos devem estar presentes desempenhando trabalho educativo e de diagnóstico que visa intervenção o mais cedo possível.
ASSUNTO(S)
audição perda auditiva prática de saúde pública
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