Configuração familiar, género e coping em adolescentes: papel dos pares
AUTOR(ES)
Costa, Mónica, Mota, Catarina Pinheiro
FONTE
Psicol. estud.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Relações interpessoais estabelecidas no contexto de institucionalização, nomeadamente com os pares, são fontes relevantes de suporte emocional e facilitador do processo adaptativo na fase de transição para a adultícia. O objectivo do presente estudo prende-se com a análise da qualidade da ligação de adolescentes aos pares e do seu efeito preditor nas estratégias de coping dos jovens. Pretende-se ainda testar o papel moderador da configuração familiar e do género na associação entre a ligação aos pares e as estratégias de coping. A amostra é composta por 311 adolescentes, 145 institucionalizados e 166 de famílias tradicionais, entre os 14 e os 18 anos, de ambos os géneros. A recolha de dados foi realizada através da Rosenberg Self-esteem Scale (Rosenberg, 1965), Inventory of Peer and Parental Attachment (Armsden & Greenberg, 1987) e o COPE Inventory (Carver, Weintraub & Scheider, 1989). Os resultados sugerem que a qualidade da ligação aos pares se mostra relevante na predição das estratégias de coping adaptativas (coping activo e uso de suporte social emocional).
ASSUNTO(S)
institucionalização ligação aos pares estratégias de coping
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