Condutividade térmica efetiva da capa de pelame de vacas Holandesas em ambiente tropical
AUTOR(ES)
Maia, Alex Sandro Campos, Silva, Roberto Gomes da, Souza Junior, João Batista Freire de, Silva, Rosiane Batista da, Domingos, Hérica Girlane Tertulino
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-11
RESUMO
O objetivo neste trabalho foi estudar a condutividade térmica efetiva do pelame (k ef, mW.m-1.K-1) atribuída à condução e radiação na ausência de convecção livre no pelame de vacas Holandesas manejadas em ambiente tropical. A média para condutividade térmica efetiva do pelame foi 49,72 mW.m-1.K-1, quase o dobro da condutividade térmica do ar (26 mW.m-1.K-1) e bem inferior à do pelo (260 mW.m-1.K-1). O baixo valor observado para condutividade térmica efetiva do pelame deve-se principalmente à pequena área ocupada por pelos (ρef/ρf), que foi somente 17,2% e 21,3% nos pelames preto e branco, respectivamente. O pelame branco foi mais denso e formado por pelos mais compridos, logo sua condutividade térmica efetiva (53,15 mW.m-1.K-1) foi significativamente maior que a do pelame preto (49,25 mW.m-1.K-1). A herdabilidade para a condutividade térmica efetiva é de 0,18, o que indica a possibilidade de se fazer seleção para elevar a transferência de calor através da capa.
ASSUNTO(S)
condutividade térmica pelame vacas holandesas
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