Condutas clínicas e satisfação diante da analgesia em vítimas de trauma com dor intensa
AUTOR(ES)
Martin, Andrea Regina, Soares, Jamyle Rubio, Baronceli, Débora Comin, Marcon, Sonia Silva, Barreto, Mayckel da Silva
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
RESUMOJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:O perfil das vítimas de trauma atendidas nas unidades emergenciais com dor aguda intensa e a satisfação com a analgesia empregada devem direcionar a conduta terapêutica e as atividades assistenciais nesses serviços. Os objetivos deste estudo foram verificar as características sócio-demográficas associadas à ocorrência de dor intensa em vítimas de trauma e avaliar se houve diferença nas condutas clínicas e na satisfação com a analgesia para aqueles com dor moderada ou intensa.MÉTODOS:Estudo descritivo e transversal realizado com 83 pacientes que apresentaram dor aguda, moderada ou intensa após trauma físico. Os dados foram coletados em outubro de 2013, mediante instrumento estruturado contendo questões sobre o perfil sócio-demográfico e avaliação do quadro álgico, após o atendimento médico inicial.RESULTADOS:Observou-se que 53,02% dos entrevistados classificaram a dor na admissão como intensa, a qual esteve associada à idade entre 18 e 49 anos e escolaridade menor que oito anos. Os indivíduos com dor intensa apresentaram maiores chances de receber, de forma concomitante, medidas não farmacológicas e fármacos por via venosa, relataram melhora somente após 30 minutos da sua administração e não ficaram satisfeitos com a analgesia.CONCLUSÃO:A maioria dos pacientes era jovem, com escolaridade menor que oito anos e relatou dor intensa. A insatisfação com a analgesia foi mais observada nos pacientes com dor intensa. Profissionais de saúde precisam estar atentos às características de idade e escolaridade ao avaliarem a dor em vítimas de trauma e devem analisar as condutas clínicas utilizadas cuidadosamente.
ASSUNTO(S)
dor aguda ferimentos lesões manuseio da dor mensuração da dor serviços médicos de emergência
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