CONDILLAC E O ENSINO DE CIÊNCIAS: QUE RELAÇÕES PODEMOS ENCONTRAR AINDA HOJE?

AUTOR(ES)
FONTE

Ens. Pesqui. Educ. Ciênc. (Belo Horizonte)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-06

RESUMO

Resumo: Via de regra, pouco nos ocupamos em pensar as epistemologias que sustentam e orientam as ações em sala de aula. Há um relativo consenso de que os livros didáticos desempenham um papel importante na definição dos currículos. O objetivo deste trabalho será, pois realizar uma leitura da sala de aula de ciências da primeira série do Ensino Fundamental quanto às suas filiações epistemológicas. Para isso, será analisado um conjunto de atividades de ensino extraído de uma coleção de ciências destinada ao nível fundamental . Esse estudo será complementado ainda com entrevistas realizadas com estudantes desse nível de ensino. A discussão dessas lições de aula está referenciada na corrente sensualista e na história dos manuais didáticos de ciências. Os princípios filosóficos iluministas foram tomados com vista a auxiliar na interpretação da origem de algumas idéias recorrentes no ensino de ciências, por exemplo, no que diz respeito à importância que os órgãos dos sentidos desempenha na compreensão e explicação do mundo natural. Na confluência do racionalismo cartesiano e iluminista emergiu uma orientação teórico- metodológica de cunho empírico-sensualista que perdura até hoje nas práticas escolares, sem que se proceda a uma análise crítica dessa orientação fundamentada na epistemologia contemporânea.

ASSUNTO(S)

livros didáticos de ciências ensino fundamental de ciências.

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