Condições maternas interferentes nas concentrações plasmaticas da gonadotrofina corionica e lactogenio placentario no primeiro trimestre de gravidez

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1996

RESUMO

Partindo de estudos epidemiológicos que demonstraram haver associações entre baixo peso ao nascer, hipertrofia placentária e hipertensão arterial na vida adulta, nós estudamos um grupo de mulheres no primeiro trimestre da gestação, para verificar se existem indícios de interferências entre as condições maternas e a função placentária. Analisamos as relações entre o hormônio gonadotrófico coriônico e o hormônio lactogênio placentário e idade materna, paridade, índice de massa corpórea, pressão arterial, hemoglobina materna, hematócrito, volume corpuscular médio, contagem de glóbulos vermelhos, ferro, ferritina, capacidade total de ligação do ferro, 2,3-difosfoglicerato, carbóxihemoglobina, pressão parcial do oxigênio para a hemoglobina saturada em 50%, pressão parcial do hidrogênio, pressão parcial do oxigênio, pressão parcial do dióxido de carbono e saturação do oxigênio. Encontramos diferenças significativas entre fumantes e não fumantes com relação ao hormônio gonadotrófico coriônico, hematócrito, volume corpuscular médio, ferro e carbóxihemoglobina. Encontramos ainda correlações entre o hormônio gonadotrófico coriônico, e o índice de massa corpórea, a hemoglobina, o hematócrito e a carbóxihemoglobina, para o grupo total de gestantes. Entre as não fumantes o hormônio gonadotrófico coriônico se correlacionou negativamente com a pressão sistólica. O hormônio lactogênio placentário se correlacionou com a pressão sistólica. Entre as não fumantes o hormônio lactogênio placentário se correlacionou com a pressão parcial do oxigênio e a saturação do oxigênio. Concluímos que as condições maternas tem interferência na concentração plasmática dos hormônios placentários já no primeiro trimestre da gestação

ASSUNTO(S)

pressão arterial hemoglobina placenta

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