Condições de trabalho de profissionais da enfermagem: avaliação baseada no modelo demanda-controle
AUTOR(ES)
Magnago, Tânia Solange Bosi de Souza, Lisboa, Marcia Tereza Luz, Griep, Rosane Harter, Zeitoune, Regina Célia Gollner, Tavares, Juliana Petri
FONTE
Acta Paulista de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
OBJETIVO: Descrever a relação entre os indicadores de demandas psicológicas e de controle sobre o trabalho entre trabalhadores de enfermagem, segundo o Modelo Demanda-Controle. MÉTODOS: Estudo seccional, com 491 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário público do Rio Grande do Sul, no período de março a dezembro de 2006. Utilizou-se a versão brasileira do "Job Content Questionnaire", para avaliação das dimensões psicossociais do trabalho (demanda psicológica e controle). RESULTADO: Obteve-se 30% dos trabalhadores de enfermagem classificados no grupo trabalho passivo (baixa demanda e baixo controle), 29% no grupo trabalho ativo (alta demanda e alto controle), 21% no grupo alta exigência (alta demanda e baixo controle) e 20% no grupo baixa exigência (baixa demanda e alto controle). A alta exigência foi maior entre técnicos e auxiliares de enfermagem. CONCLUSÃO: Medidas que visem a reduzir as demandas psicológicas provenientes do trabalho e que permitam maior flexibilidade e autonomia ao trabalhador são necessárias.
ASSUNTO(S)
condições de trabalho saúde do trabalhador recursos humanos de enfermagem
Documentos Relacionados
- Modelo Demanda-Controle e estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem: revisão integrativa
- Estresse no trabalho segundo o Modelo Demanda-Controle e distúrbios psíquicos menores em trabalhadores de enfermagem
- Estresse ocupacional e saúde: contribuições do Modelo Demanda-Controle
- Modelo demanda-controle de estresse no trabalho: considerações sobre diferentes formas de operacionalizar a variável de exposição
- Tendências e diversidade na utilização empírica do Modelo Demanda-Controle de Karasek (estresse no trabalho): uma revisão sistemática