Condição de saúde bucal autopercebida, capacidade mastigatória e longevidade em idosos
AUTOR(ES)
Milagres, Clarice Santana, Tôrres, Luísa Helena do Nascimento, Neri, Anita Liberalesso, Sousa, Maria da Luz Rosário
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é verificar a condição bucal e a capacidade mastigatória autopercebidas em idosos longevos (≥ 80 anos). Foram utilizados dados do estudo multicêntrico FIBRA. A amostra foi composta por 2.341 indivíduos com ausência de déficit cognitivo, com idade ≥ 65 anos, no período entre 2008 e 2009, quando os idosos foram submetidos à coleta de dados. Quanto ao desfecho, a idade foi dicotomizada em 65-79 e 80 anos ou mais. A associação entre longevidade e as variáveis sociodemográficas, comportamentais, de saúde geral e bucal e a capacidade mastigatória autopercebida foram avaliadas pela regressão de Poisson. Dados completos disponíveis para 2.126 idosos. A idade média foi 70,91 (DP = ±4,11) anos entre os idosos jovens e 82,70 (DP = ±2,61) entre os longevos. A amostra de idosos com idade ≥ 80 anos foi de 11,7%. Baixa escolaridade, estado civil solteiro e ausência de trabalho estiveram associados à longevidade, assim como autorrelato de não possuir dentes naturais e dificuldade ou dor ao mastigar alimentos duros. Os resultados sugerem a associação entre longevidade com características sociodemográficas e de saúde bucal.
ASSUNTO(S)
idosos idosos longevos saúde bucal autoavaliação
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