Concentrações de nitrogênio na dieta, no sangue e no leite de vacas lactantes no período pós-parto

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-02

RESUMO

Foram utilizadas 24 vacas leiteiras em um delineamento em blocos casualizados com o objetivo de comparar três tratamentos compostos por dietas isoenergéticas, distintas quanto aos teores de proteína bruta (PB): P100 = 100%, P130 = 133% e P166 = 166% das exigências descritas pelo NRC (1989). Os acréscimos de PB foram obtidos como equivalentes protéicos mediante adição de uréia pecuária. Semanalmente, coletaram-se amostras dos alimentos, do leite e do sangue dos animais, desde os 30 dias anteriores até os 60 posteriores ao parto. As produções de leite e o peso das vacas foram registrados semanalmente. As concentrações de nitrogênio uréico foram determinadas nas amostras de leite (NUL) e de plasma (NUP). As produções médias de leite, por vaca e por dia, foram iguais a 12,4; 13,3; e 13,4 kg nos tratamentos P100, P133 e P166, respectivamente, aumentando de forma linear com o emprego de maiores quantidades de equivalente protéico nas rações. As concentrações de NUP e NUL, em mg/dL, aumentaram linearmente com o incremento de equivalente protéico nas dietas, segundo as equações Y= 16,83 + 0,202 X e Y= 13,73 + 0,219 X, respectivamente. A correlação entre valores de NUP e NUL foi significativa, indicando que tanto os valores de NUP quanto os de NUL podem servir como indicadores das quantidades dietéticas de proteína degradável no rúmen, em vacas lactantes, e que valores mais elevados de equivalente em PB resultam em maiores produções de leite.

ASSUNTO(S)

nitrogênio uréico no leite nitrogênio uréico no plasma produção de leite proteína dietética

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